sexta-feira, 25 de novembro de 2011


Primeira publicação: 1865

Título original: Iracema














      Iracema, a virgem dos lábios de mel, é a filha do pajé da tribo tabajara. Um dia ela encontra um “guerreiro branco”, o português Martim Soares Moreno (considerado o fundador do estado do Ceará).  Ele é muito bem recebido pelos índios tabajaras.
      Iracema acaba se apaixonando por Martim, e ele, algumas vezes citado como guerreiro cristão, se apaixona por ela. No entanto, a bela índia não pode ficar ao lado de seu amor, pois guarda o segredo da jurema (uma mistura que funciona como droga; faz os guerreiros terem sonhos, fantasias quase reais), e se já não bastasse tudo isso, há ainda Irapuã, um guerreiro pitiguara (inimigos dos tabajaras), apaixonado pela jovem, e que irá prometer acabar com a vida do branco.

     Para enfrentar todas essas batalhas, Martim contará com o apoio da amada, do guerreiro Caubi (irmão de Iracema) e do guerreiro Poti, um pitiguara que se considera “irmão” de Martim.
      José de Alencar é um dos grandes nomes do Romantismo, 1ª fase, ou seja, fase indianista. Além de exaltar todas as qualidades dos primeiros habitantes do Brasil, ele traduz todos os nomes do tupi entre outras observações, que facilitam a leitura. E assim como Macunaíma, a historia também seria uma alegoria sobre a origem do povo brasileiro.

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