sábado, 22 de outubro de 2016


Título Original: Iaiá Garcia

Primeira Publicação: 1878

Admito que estava sumida há um tempo, Mas, meus caros leitores, estava cumprindo a árdua tarefa de redigir a minha monografia de conclusão de curso.  Então, nas próximas semanas, vou contar a vocês as leituras que fiz neste período.

Até o momento em que pus os meus olhos em Iaiá, na rodoviária da minha cidade, jamais tinha ouvido falar sobre ele. Naquele dia, 5h30 da manhã, enquanto esperava o ônibus, o livro, com esta mesma capa, chamou a minha atenção. Apesar de carregar a versão em inglês de Norte e Sul, não pude evitar de pegá-lo, para devolver depois, conforme o projeto municipal daqui,

Enfim, o ultimo livre do Romantismo de Machado de Assis conta a história da bela Iaiá Garcia, uma menina criada com muito amor por seu pai, Luís Garcia. Luís é muito amigo da família de Jorge, cuja a mãe ajudou a criar a jovem Estela. 

Ocorre que, a mãe de Jorge, apesar de gostar muito da moça, não concorda muito com o casamento de Jorge e Estela. Para separá-los, com ajuda de Luís, decide mandar o rapaz para a Guerra do Paraguai.

Passados os anos, Iaiá já não é mais uma garotinha. A guerra acaba, e Jorge volta para sua casa. Entretanto, qual será a sua surpresa ao encontrar Estela casada com Luís e, portanto, madrasta de de Iaiá?

O que mais me chamou a atenção neste livro é a citação da Guerra do Paraguai. Apesar de rápida, são poucas as menções (até onde eu sei), em nossa Literatura desse episódio. Caso você conheça outro romance que tenha como plano de fundo este evento, por favor, não deixe de comentar.

Não poderia passar despercebido que, apesar do título, a história foca muito mais em Estela e Jorge, o que me lembrou muito do triste fim do casal de Grandes Esperanças, onde a protagonista também se chama Estela.

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