terça-feira, 2 de setembro de 2014


Título original:  And the mountain echoed

Primeira publicação:  2013

Prêmios:  Goodreads Choice para Ficção (2013) e Paris Review Best of the Best (2013

Com as voltas às aulas, estive muiito tempo ausente por aqui. Sorry. Não consigo nem terminar de ler nem escrever.
Mas cá estou de volta com uma resenha não tão feliz assim. Quem sempre passa por aqui já percebeu que não sou muito de falar mal dos livros; somente coloco opiniões pontuais, pois, para mim, livros são uma questão pessoal.
Dessa vez Khaled, que eu sempre amei, superou-se. Em O silêncio das montanhas os irmãos Abdullah e Pari são separados quando o pai, Saboor, se vê obrigado a vender a filha à uma família rica, que não podia ter filhos, para que o resto da família não morresse de fome.
A partir daí, cada capítulo segue o rumo de cada um dos personagens que aparecem na história: a nova família de Pari, o destino de Abdullah, o tio Nabi, o meio-irmão Iqbar, e daí por diante.  A minha crítica ao livro está justamente neste ponto: além de deixar o leitor um tanto quanto perdido, a maneira de escrever - bem diferente de obras como O caçador de pipas e A cidade do sol, além de passagens inclusive sem qualquer relevância para a trama que afirma-se ser a principal, fazem com que o livro não se torne o meu favorito.
Entretanto, a historiedade do livro é perfeita: enquanto que nos dois primeiros best sellers Khaled usou como plano de fundo a vida antes e durante o regime Talibã, neste livro ele nos mostra o que aconteceu com os afegãos que saíram do país durante a época e aqueles que retornaram depois do 11 de setembro.

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