Auto é o nome dado aos textos teatrais. O tema deste é uma alegoria ao dia do juízo final.
O Fidalgo D. Anrique, o Onzeneiro (agiota), Sapateiro, o Parvo, Frade, Brisida Vaz (a Alcoviteira), Judeu, Corregedor, o Procurador, o Enforcado e quatro Cavaleiros morreram e chegaram ao local onde se encontra duas barcas, uma com destino o Inferno e a outra, a Gloria, bem como seus respectivos representantes.
Um a um, os condenados são encaminhados aos seus devido lugares. Somente o Parvo e os Cavaleiros são destinados à salvação, por sua humildade e por terem morrido em nome da fé (referencia às Cruzadas). Os outros tentam se justificar, porém, suas palavras não conseguem tirar o peso de suas más ações quando vivos.
Engraçado, com valores morais e religiosos do final da Idade Média, o auto da Barca do Inferno é exigida em vários vestibulares e vale a pena ser lida.
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